O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) publicou um estudo relativo ao mês de Fevereiro de 2025, comparando os números obtidos nos mercados de venda e locação de casas e apartamentos com os de Janeiro de 2025 em São José do Rio Preto e região.

Foram consultadas 82 imobiliárias das cidades de Américo De Campos, Bady Bassitt, Barretos, Catanduva, Cedral, Fernandópolis, Guapiaçu, Macedônia, Mirassol, Olimpia, Pedranópolis, São José Do Rio Preto, Tanabi, Taquaritinga, Urupês, Viradouro e Votuporanga.

As vendas apresentaram queda de 29,27% e o volume de novos contratos de locação assinados no período teve alta de 10,52%.

“Em fevereiro, embora as vendas ainda tenham apresentado queda de 29,27%, as locações mostraram uma leve recuperação, com um aumento de 10,52%. Contudo, o acumulado do ano continua preocupante, registrando uma queda de 72,13% nas vendas e uma pequena diminuição de 4,48% nas locações. Esses dados refletem um contexto de incerteza econômica que impacta tanto a comercialização quanto a locação de imóveis”, concluiu o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto.

Vendas

Casas: 55%; apartamentos: 45%

Locações:

Casas: 83%; Apartamentos: 17%

Vendas em Fevereiro

As casas e apartamentos vendidos tinham valores médios entre R$ 200 mil e R$ 300 mil.

A maioria das casas era de 2 e 3 dormitórios, e área útil de 50 até 100 m².

Os apartamentos eram de 2 dormitórios, e área útil de 50 até 100 m².

38,9% das propriedades vendidas em Fevereiro estavam situadas nas áreas de periferia, 38,9% nas áreas nobres e 22,2% nas regiões centrais.

Com relação às modalidades de venda, 23,1% foram financiadas pela CAIXA, 15,4% por outros bancos, 34,6% diretamente pelos proprietários, 26,9% dos negócios foram fechados à vista e por consórcios, 0% no período.

Locações em Fevereiro

A faixa de preço de locação de casas e apartamentos ficou em até R$ 1.000,00.

A maioria das casas alugadas era de 2 dormitórios com 50 até 200 m².

A maioria dos apartamentos era de 2 dormitórios com 50 até 100 m² de área útil.

A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o seguro fiança. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (52%), na região central (29%) e nos bairros mais nobres (19%).

E daqueles que encerraram os contratos de locação, 65,5% não informaram a razão da mudança; 17,2% se mudaram para imóveis mais caros, e 17,2% se mudaram por imóveis de aluguel mais barato.

com informações CRECI-SP_foto_SérgioSAMPAIO