No mês de Março, o CRECISP realizou um estudo com 5.476 imobiliárias de todo o Estado de SP, com o intuito de revelar como estão as vendas e locações de casas e apartamentos residenciais usados em todo o Estado. O levantamento mostrou que, na comparação com fevereiro, houve queda de 7,01% no volume de vendas e de 8,36 nas locações.

Somados os financiamentos concedidos pela CAIXA (37,3%) e pelos demais bancos (18,1%) responderam por 55,4% dos negócios realizados em Março em todo o Estado. Na sequência, vieram as vendas à vista, com 24,4%, os negócios parcelados diretamente pelos proprietários, com 17,5%, e as transações por meio de consórcios, com 2,7%.

A Pesquisa CRECISP registrou que 42% das vendas eram de casas e 58% de apartamentos, de acordo com as imobiliárias consultadas. Os compradores buscaram, preferencialmente, por imóveis na faixa de preço entre R$ 200 mil e R$ 300 mil.

Tanto as casas quanto os apartamentos mais vendidos nesse período tinham 2 dormitórios e no que se refere à área útil, ela variou entre 50 m² e 100 m². A maioria dos imóveis negociados (50,8%) estava situada na periferia das cidades consultadas pela Pesquisa.

“A oscilação negativa no volume de vendas reflete possíveis ajustes no mercado, influenciados por fatores econômicos e mudanças nas condições de crédito. Já o mercado de locações demonstrou maior volatilidade, com variações mais acentuadas mês a mês, mas ainda mantendo um desempenho acumulado positivo. É fundamental monitorar de perto essas flutuações no mercado imobiliário, ajustando estratégias conforme necessário para apoiar os corretores e promover a estabilidade e o crescimento sustentável do setor”, comentou o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto.

Fiador garante mais de 60% das locações

A maioria dos inquilinos assinou contratos de locação de imóveis com valores entre R$ 1.000,00 e R$ 1.500,00 (24,2%) e 60,1% das propriedades alugadas estavam situadas na periferia.

No ranking das garantias locatícias, a figura do fiador permanece firme na liderança, com 66,1% das preferências dos novos inquilinos. Na sequência, aparecem o seguro fiança, com 13,9%, e o depósito caução, com 10,8%.

Houve queda no volume de casas e apartamentos alugados em Março na comparação com fevereiro. Segundo as imobiliárias que participaram da Pesquisa, o percentual caiu 8,36% em relação ao mês anterior.

Em 37% dos cancelamentos de contratos de locação ocorridos em Março, os inquilinos optaram pela mudança para aluguéis mais baratos; 23,7% foram para aluguéis mais caros e 39,2% se mudaram sem dar justificativa.

Os locatários escolheram, em sua maioria, casas e apartamentos com 2 dormitórios e área útil de 50 m² a 100 m².