A CBA – Cia Brasileira de Alumínio inaugurou oficialmente na última segunda-feira (12)  um Centro de Processamento e Reciclagem em São José do Rio Preto, avançando, assim, em sua estratégia de aumentar a produção de alumínio com sucata. O primeiro centro foi instalado em 2023, em Araçariguama (SP). Com a novidade, a Empresa espera ampliar a captação de sucata no mercado nacional, fortalecendo sua posição como única produtora de alumínio integrada no Brasil – ou seja, da mineração aos produtos de alumínio e reciclagem.
O aumento do consumo de sucata é estratégico para a Empresa avançar no segmento de reciclagem e prosseguir na agenda climática de reduzir as emissões de gases de efeito estufa no processo de fabricação do alumínio ao mesmo tempo que expande a produção com maior competitividade.
Emissões – A CBA tem uma das mais baixas emissões de GEE do mercado global, cerca de 3,9 vezes menor que a média mundial, graças ao uso de energia de fontes totalmente renováveis e investimentos em modernização de tecnologias. A meta é reduzir em 40% suas emissões até 2030, desde a mineração até a fundição – hoje está em 33%% (ano-base 2019).
Em 2024, o consumo de sucata aumentou 32% na CBA, totalizando 252,6 mil toneladas. “A indústria global do alumínio vem investindo em reciclagem e a demanda de sucata deve mais do que dobrar até 2050, segundo projeções do International Aluminium Institute (IAI), puxada pela busca de toda a indústria por redução das emissões”, afirma Roseli Milagres, Diretora do Negócio Transformados e Reciclagem da CBA, ressaltando os benefícios do alumínio, que o tornam metal estratégico nos processos de descarbonização e transição energética, por sua diversidade de aplicações e o fato de ser reciclado infinitas vezes.
Projetos – A executiva ressalta que, no ano passado, as vendas da CBA no segmento de reciclagem cresceram 21% em relação a 2023, totalizando 99 mil toneladas, enquanto o volume de alumínio vendido avançou 10%, somando 503 mil toneladas, alta de 10% em relação a 2023.
O investimento da Empresa em reciclagem soma R$ 553 milhões, sendo que R$ 243 milhões já foram desembolsados nos últimos anos, dentre eles com a instalação de uma linha tratamento de sucata, que permitirá ampliar o volume de material reciclado na produção de tarugos de 60% para 80% e um forno Sidewell, que expandiu a capacidade de produção da Companhia de 75 mil para 90 mil toneladas/ano. O investimento também foi utilizado em modernização tecnológica e na utilização de modelos de negócio otimizados para elevar a produtividade e competitividade, além dos centros de processamento.
Estão previstos mais R$ 310 milhões em iniciativas voltadas à ampliação do consumo de sucata, além do desenvolvimento da cadeia de reciclagem. Com startup progressivo até 2029, as iniciativas visam aumentar em 65 ktpa a capacidade de reciclagem da Companhia.
com informações e foto CBA – Agência Fato Relevante