A semana começou agitada com a mobilização dos funcionários da empresa terceirizada GF, que presta serviços para a Prefeitura de São José do Rio Preto. A mobilização ocorreu de forma mais intensa durante três dias: segunda-feira (09), terça-feira (10) e quarta-feira (11).

Segundo Sérgio Paranhos, presidente do SETH (Sindicato dos Empregados em Turismo e Hospitalidade), a paralisação foi necessária devido ao atraso no pagamento dos salários e de outros benefícios a cerca de 1.400 trabalhadores da GF. Os valores deveriam ter sido creditados no quinto dia útil do mês, ou seja, no dia 06. Esses trabalhadores prestam serviços à Secretaria Municipal de Educação, atuando nas áreas de limpeza, portaria e apoio escolar.

Durante os três dias de mobilização, o sindicato, junto aos vereadores João Paulo Rillo (PSOL), Alexandre Montenegro (PL) e Pedro Roberto (Republicanos), além de uma comissão formada por cinco trabalhadores, participou de reuniões com secretários municipais em busca de soluções para a regularização dos pagamentos.

Ainda no primeiro dia da paralisação, a Prefeitura informou, por meio de nota, que “tenta, há mais de 10 dias, obter autorização da empresa GF para pagar diretamente os funcionários. Essa autorização só foi formalizada no fim da tarde de quinta-feira, 06/06. Assim que isso ocorreu, o processo de coleta de dados foi iniciado.” Em outro trecho, a nota afirma que o pagamento não foi realizado na sexta-feira (07) porque a empresa GF enviou, às 14h daquele dia, uma lista com contas salário, “mesmo sabendo que esse tipo de conta não aceita depósito da Prefeitura. A Administração Municipal notificou imediatamente a empresa, solicitando as contas correntes corretas, mas a GF não respondeu.”

“tenta, há mais de 10 dias, obter autorização da empresa GF para pagar diretamente os funcionários. Essa autorização só foi formalizada no fim da tarde de quinta-feira, 06/06. Assim que isso ocorreu, o processo de coleta de dados foi iniciado.” Em outro trecho, a nota afirma que o pagamento não foi realizado na sexta-feira (07) porque a empresa GF enviou, às 14h daquele dia, uma lista com contas-salário, “mesmo sabendo que esse tipo de conta não aceita depósito da Prefeitura. A Administração Municipal notificou imediatamente a empresa, solicitando as contas correntes corretas, mas a GF não respondeu.”

O não repasse do pagamento da nota fiscal do mês à empresa GF, segundo a Prefeitura, ocorreu porque a empresa não havia solucionado pendências relacionadas à falta da Certidão Negativa de Débitos (CND). “A empresa GF não apresentou a Certidão Negativa de Débitos atualizada, documento obrigatório para que qualquer repasse público seja feito de forma legal. Por isso, a Prefeitura só pôde agir diretamente após autorização formal da própria empresa.”

Após as reuniões com a comissão, ficou acordado que a Prefeitura iniciaria o pagamento dos salários já na segunda-feira, embora a quitação total dos valores pudesse levar alguns dias. Isso de fato ocorreu, e os funcionários permaneceram mobilizados até que todos recebessem os valores devidos. A conclusão dos pagamentos se deu na última quinta-feira (12).

Quanto ao tíquete-alimentação e à cesta básica, ambos foram liberados na manhã da última terça-feira (10).

A totalização dos pagamentos foi registrada nesta última quinta-feira (12), segundo a Prefeitura, conforme relações de dados encaminhadas à Secretaria da Fazenda. ““Alguns pagamentos não foram efetivados devido a inconsistências nas informações. As secretarias contratantes seguem trabalhando na conferência desses dados para viabilizar a conclusão dos trabalhos o mais breve possível”, finaliza a nota da Prefeitura.

Por Sérgio SAMPAIO