Natural da pequena cidade de Jaci, no interior de São Paulo, o pianista Juliano Pereira Piloni comemora em 2025 uma trajetória de oito anos na capital paulista. Desde sua chegada à metrópole, Juliano vem se destacando no cenário musical como um artista sensível, técnico refinado e educador dedicado, construindo uma carreira que une apresentações ao lado de grandes nomes da música e uma atuação cada vez mais reconhecida como professor.

Aos 33 anos, o pianista jaciense é professor no tradicional Conservatório Musical Beethoven, que existe há 65 anos em São Paulo. Seu trabalho como educador musical já foi alvo de elogios de renomados pianistas, que ministraram masterclass para seus alunos, tais como como Eduardo Monteiro, professor da USP (Universidade de São Paulo), Maria José Carrasqueira, Eny da Rocha, Gabriel Rhein Schirato e Cristian Budu, com quem também teve a oportunidade de fazer uma leitura descontraída de Fantasia em Fá Menor, de Franz Schubert, a quatro mãos.

Desses grandes nomes, Eny Rocha e Maria José Carrasqueira ocupam lugar especial no coração de Juliano, que as teve, respectivamente, como docente e orientadora. Já foi alvo de elogios de artistas e autoridades como Adylson Godoy, o maestro João Carlos Martins, Fafá de Belém, a pianista Olga Kopylova, Eudóxia de Barros e o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, para quem tocou em evento no ano de 2022.

Com formação sólida e uma paixão que se revela em cada nota, Juliano tem se apresentado em importantes palcos paulistanos, contribuindo para projetos de música instrumental, concertos de câmara e colaborações com artistas das mais diversas vertentes. Sua versatilidade e presença musical o tornaram parceiro frequente de músicos consagrados, com quem divide arranjos, gravações e experiências que enriquecem sua expressão artística.

Entre os momentos mais marcantes de sua trajetória na capital paulista está a apresentação na Sala São Paulo, em 2023, integrando a orquestra regida pelo maestro Rodrigo Vitta no concerto Impressões impressionistas, que trazia obras de Debussy. Outro momento marcante foi a masterclass com a pianista Maria Josephina Mignone, oportunidade em que recebeu elogios por sua interpretação de Valsa de Esquina, de Francisco Mignone.

A celebração de seus oito anos de carreira na Capital não marca apenas um percurso geográfico, mas a consolidação de um músico que mantém viva a essência de suas raízes em Jaci, levando ao piano a memória afetiva do interior e o rigor artístico conquistado em São Paulo.

O pianista jaciense lembra com carinho da bagagem construída na região de São José do Rio Preto, onde, por muitas vezes, apresentou-se voluntariamente em missas, eventos filantrópicos e até mesmo casamentos, apurando seu talento musical e exercendo a solidariedade. Ele ainda exerce trabalhos voluntários com a música como fazia na região. “Através do amor, da caridade e de muita disciplina, a vida me proporciona viver de forma independente trabalhando com a música”, diz.

Tem muito orgulho e carinho de cultivar amizade com a rio-pretense Araceli Chacon, quem considera uma das maiores pianistas do Brasil. Aliás, ela já prestigiou o seu trabalho em São Paulo, conhecendo a escola em que atua e realizando um concerto didático para seus alunos.

“Fiquei muito emocionado quando soube que a Orquestra de São José do Rio Preto foi reativada por pessoas de competência musical. A cada vídeo que vejo no Instagram, meu coração se alegra em saber que a cidade está respirando música de qualidade. Tenho orgulho de chegar nos meus amigos e colegas de música em São Paulo e falar que em São José do Rio Preto tem uma orquestra”, comenta.

Juliano Pereira Piloni segue, assim, compondo sua história com notas de dedicação, talento e amor à música — elementos que o transformam em uma das promessas mais consistentes da nova geração de pianistas do País.

com informações e foto assessoria de imprensa do músico