As negociações coletivas do setor de Frio e Derivados estão avançando, com uma proposta que está sendo analisada pelos trabalhadores em todo o estado de São Paulo.
Tiago Gonçalves, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Rio Preto e região, relembra que, desde 2017, não ocorre o fechamento da Convenção Coletiva deste setor e que, neste ano, as tratativas para esse desfecho estão bem avançadas. “Acreditamos que, neste ano, a gente consiga fechar essa Convenção.”
O setor patronal apresentou uma proposta, após três rodadas de negociação, de reajuste salarial de 5,5% — percentual um pouco acima da inflação acumulada no período, que foi de 5,32% segundo o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Vale lembrar que a data-base do setor de Frio é 1º de maio. Para o piso salarial, o reajuste seria ainda maior, elevando o valor de ingresso para R$ 1.804,00. O vale-alimentação passaria para R$ 320,00, e foi proposta uma multa no valor de R$ 900,00 por funcionário, a ser paga em duas parcelas, para as empresas que não implementaram o seu programa de PLR (Participação nos Lucros e Resultados).
“Estamos levando a proposta para as assembleias e, se os trabalhadores aprovarem pela maioria, com certeza fecharemos essa Convenção, que está pendente desde 2017 no estado de São Paulo para o setor de Frio e Derivados.”
Por Sérgio SAMPAIO