O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) publicou um estudo relativo ao mês de Julho de 2025, comparando os números obtidos nos mercados de venda e locação de casas e apartamentos com os de Junho de 2025 em São José do Rio Preto e região.
Foram consultadas 79 imobiliárias das cidades de Adolfo, Barretos, Bebedouro, Catanduva, Colina, Fernandópolis, Guapiaçu, Jose Bonifácio, Mendonca, Mirassol, Monte Azul Paulista, Olimpia, Pindorama, Sales, São José Do Rio Preto, Taquaritinga e Votuporanga.
As vendas apresentaram queda de 33,65% e o volume de novos contratos de locação assinados no período manteve-se em 0%.
“O saldo negativo no acumulado do ano pode indicar que o setor de aluguel está perdendo força, possivelmente devido à migração de parte da demanda para a compra, dificuldades de adequação de preços ou excesso de oferta em alguns segmentos”, explicou José Augusto Viana Neto, presidente do CRECISP.
Vendas
Casas: 53%; apartamentos: 47%
Locações:
Casas: 72%; Apartamentos: 28%
Vendas em Julho
As casas e apartamentos vendidos tinham valores médios de até R$ 200 mil.
A maioria das casas era de 2 dormitórios, e área útil de 50 até 100 m².
Os apartamentos eram de 2 dormitórios, e área útil de até 50 m² e de 100 m² a 200m².
51,3% das propriedades vendidas em Julho estavam situadas nas áreas de periferia, 33,8% nas áreas nobres e 15% nas regiões centrais.
Com relação às modalidades de venda, 36,8% foram financiadas pela CAIXA, 1,8% por outros bancos, 43,9% diretamente pelos proprietários, 17,5% dos negócios foram fechados à vista e por consórcios, 0% no período.
Locações em Julho
A faixa de preço de locação de casas e apartamentos ficou em R$ 1.000,00 até R$ 1.500,00.
A maioria das casas alugadas era de 2 dormitórios com 50 até 100 m².
A maioria dos apartamentos era de 2 dormitórios com 50 até 100 m² de área útil.
A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o fiador. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (49%), na região central (20%) e nos bairros mais nobres (32%).
E daqueles que encerraram os contratos de locação, 42,9% não informaram a razão da mudança; 9,5% se mudaram para imóveis mais caros, e 47,6% se mudaram por imóveis de aluguel mais barato.