Mais do que mudar o formato do nariz, a rinoplastia tem ajudado milhares de pessoas a respirar melhor, dormir com mais qualidade e recuperar a autoestima. Popularmente conhecida como a cirurgia plástica do nariz, o procedimento vem ganhando destaque por unir benefícios estéticos e funcionais, proporcionando harmonia facial,melhora da autoestima e bem-estar físico.

Nos últimos anos, o número de brasileiros interessados na rinoplastia cresceu de forma significativa. Hoje, ela é a quarta cirurgia facial mais realizada no país. Rael Matimoto, otorrinolaringologista da Clínica Otorrino Rio Preto, é especialista em Rinoplastia e explica que a rinoplastia é uma cirurgia que vai muito além da vaidade. “Quando associamos técnica e equilíbrio, conseguimos resultados naturais e, ao mesmo tempo, devolvemos a função nasal, o que transforma completamente a qualidade de vida do paciente.”

O nariz desempenha um papel essencial não apenas na estética, mas também na saúde respiratória. Muitos pacientes que procuram o procedimento para ajustar a forma acabam descobrindo que podem melhorar a respiração e corrigir alterações estruturais, como o desvio de septo e a hipertrofia dos cornetos nasais, popularmente conhecidos como ‘carne esponjosa’.

Segundo Matimoto, é comum o paciente relatar dificuldade para respirar e desconforto constante. Nesses casos, é possível combinar a correção funcional com o objetivo estético, garantindo um resultado completo. “O nariz fica mais bonito e o ar passa melhor. A cirurgia proporciona alívio para sintomas respiratórios que afetam o dia a dia — como obstrução nasal, ronco e sono agitado, impactando diretamente a disposição e o bem-estar diário”, explica.

Autoestima e naturalidade em foco
Durante anos, a cirurgia foi associada a pós-operatórios longos e dolorosos. O avanço das técnicas e o olhar mais humanizado da rinoplastia moderna têm permitido resultados naturais e personalizados. Segundo o especialista, a tendência atual é respeitar as proporções do rosto, sem exageros. “O conceito de beleza mudou. Hoje, os pacientes querem um resultado sutil, que preserve suas características e apenas corrija o que incomoda. A rinoplastia deve harmonizar o rosto, e não transformá-lo”, destaca o médico.

Durante a pandemia, com o aumento da exposição ao próprio rosto nas telas de celular e computador, essa busca por harmonia facial se intensificou, principalmente entre os jovens. “A cirurgia passou a ser vista não apenas como um procedimento estético, mas como um investimento em bem-estar e autoconfiança”, afirma Matimoto.

Cuidados e expectativas realistas
A rinoplastia é realizada em ambiente hospitalar, sob anestesia geral ou local com sedação. O tempo médio de cirurgia varia de duas a quatro horas, conforme a complexidade do caso. O retorno às atividades cotidianas costuma ocorrer após cerca de dez dias, mas o resultado final leva de seis meses a um ano para se consolidar.

O médico afirma que o nariz passa por um processo natural de cicatrização. E o processo varia de pessoa para pessoa. O inchaço reduz gradualmente e, ao longo dos meses, o paciente percebe cada vez mais a definição do resultado. Entre as recomendações pós-operatórias estão evitar exposição ao sol, não praticar atividades físicas intensas nas primeiras semanas e comparecer às consultas de acompanhamento.

Profissional certo
Por ser uma cirurgia que envolve estrutura e estética, a rinoplastia exige um profissional experiente e capacitado. Uma execução inadequada pode comprometer a aparência e a função nasal, dificultando futuras correções. “A rinoplastia requer precisão e sensibilidade. O otorrinolaringologista precisa considerar não apenas a anatomia do nariz, mas também a estrutura óssea, o tipo de pele e as expectativas do paciente”, ressalta o médico.

O especialista recomenda que os pacientes verifiquem a formação e o histórico do cirurgião antes de decidir pela operação. Essa etapa é essencial para garantir a segurança e a naturalidade do resultado. Além disso, algumas condições de saúde, como doenças cardiovasculares, obesidade ou diabetes descompensada, podem contraindicar o procedimento, assim como quadros de instabilidade emocional. Por isso, o planejamento cirúrgico deve sempre ser feito com base em uma avaliação criteriosa e individualizada.

com informações e foto assessoria de imprensa Clínica Otorrino Rio Preto