Depois de duas décadas longe das competições, o contador e professor de karatê Antônio Jesus Corrêa da Silva, de Rio Preto, voltou aos treinos com um novo propósito: dividir o tatame com o filho, Raphael Sacomani Corrêa da Silva, de 11 anos, faixa roxa. “Foi ele quem me motivou a retornar. Eu queria que ele tivesse um exemplo dentro de casa e também porque há poucos atletas com mais de 40 anos competindo”, conta.

Antônio começou no karatê em 1978 e conquistou o primeiro dan em 1984. Foi campeão e vice em Campeonatos Paulistas, Jogos Abertos e Jogos Regionais, além de representar Rio Preto nas duas primeiras edições da Riopretiades, em 1984 e 1985. Agora, com treinos de duas a três horas por dia na Associação Matsumi de Judô e Karatê, ele se prepara para encarar novamente os tatames.

“Na minha época, eu treinava cerca de cinco horas por dia. Diminui por causa do trabalho como contador, mas o karatê nunca saiu da minha vida”, diz. Para ele, a arte marcial continua essencialmente a mesma: “As regras mudam, mas o karatê é o mesmo. É disciplina, respeito e superação.”

Hoje, além de ensinar no projeto social da Matsumi, o professor sonha com um novo capítulo. A meta para 2026 é conquistar uma vaga na Seleção Paulista Master e disputar o Campeonato Brasileiro de Karatê, que será realizado em Rio Preto, com um objetivo pessoal claro: competir diante do filho. “Ele sempre me pede para me ver lutar. Quero que isso aconteça”, afirma.

com informações e foto Assessiva Comunicação