A Tereos, umas das empresas líderes na produção de açúcar, etanol e energia do país, têm investido cada vez mais em práticas de agricultura regenerativa com foco em produzir, recuperar e manter o solo produtivo. Entre elas, a substituição dos insumos químicos convencionais por bioinsumos se tornou uma alternativa promissora, contribuindo para o alcance das metas de descarbonização da companhia.
Nos últimos anos, a Tereos tem avançado na substituição de insumos químicos por biológicos. Um marco significativo foi alcançado na safra 2024/25, quando a empresa converteu integralmente seus fungicidas e nematicidas químicos para soluções biológicas. Paralelamente, a companhia aplica bioestimulantes em 100% da área de plantio e utiliza inoculantes para otimizar a eficiência dos fertilizantes minerais, além de solubilizadores de fósforo.
Essa iniciativa ganha ainda mais destaque com o recente lançamento do estudo “Descarbonização do agronegócio: Caminhos para reduzir emissões e promover sustentabilidade”, desenvolvido pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), que contou com a Tereos como colíder, ao lado de outras empresas da cadeia agropecuária. O levantamento aponta 15 alavancas potenciais para o agronegócio alcançar a neutralidade em carbono até 2050, sendo os bioinsumos uma das estratégias-chave para a mitigação de emissões de gases de efeito estufa (GEE) no setor.
“Nossos investimentos em agricultura regenerativa reforçam nosso compromisso em tornar o agronegócio cada vez mais sustentável, caminhando para a neutralização de carbono até 2050. Ver os bioinsumos reconhecidos como uma alavanca fundamental no estudo conduzido pelo CEBDS, nos mostra que estamos no caminho certo, e reafirma nosso papel como líderes da descarbonização do nosso segmento”, diz Pierre Santoul, diretor-presidente da Tereos.
Segundo os dados divulgados no estudo, a estimativa é que os bioinsumos podem evitar a emissão de 14 a 18 milhões de toneladas de CO? equivalente (MtCO?e) até 2050, uma tecnologia altamente eficiente que contribui com uma redução de 2.8 MtCO?e por milhão de hectares cultivados anualmente, sendo o canavial uma das culturas importantes para essa aplicação.
O uso de bioinsumos oferece uma série de benefícios à companhia, entre eles a melhora na saúde e fertilidade do solo, redução da emissão de gases de efeito estufa associados à produção e aplicação de fertilizantes sintéticos, além da contribuição no ponto de vista econômico, levando à redução de custos a longo prazo, pela menor dependência de insumos importados e pelo controle de pragas e pesticidas que podem prejudicar a produtividade dos canaviais.
Esses esforços no campo também se traduzem em benefícios financeiros e operacionais concretos. A empresa já registra uma economia de R$ 50 por hectare, impulsionada pela adoção de soluções mais sustentáveis. Além do custo-benefício, a utilização dos insumos orgânicos também apresenta uma eficiência superior. Outro ponto positivo é a contribuição no ganho de produtividade dos canaviais, chegando até 10% de maior eficiência em comparação as safras anteriores.
com informações e foto Comunic

