Com carreira marcada por projetos que ajudaram a consolidar o mercado brasileiro de novelas verticais, Elnatan Dolce se tornou um dos profissionais mais experientes e requisitados do setor, mesmo para trabalhos externos de sua própria produtora. Ele acaba de assinar a direção da primeira novela vertical produzida e gravada em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, para onde levou seu know-how singular na condução de sets otimizados, linguagem mobile-first e metodologias de alta performance que o tornaram referência no país.

A produção, intitulada “Vidas Trocadas”, será disponibilizada pelo aplicativo Sua Novel e ainda não tem data de estreia confirmada.

60 episódios em 6 dias

Mesmo com uma equipe local compacta, formada por apenas sete profissionais, a operação atingiu performance que tem se tornado marca registrada aos profissionais desse novo setor. Inclusive, o que deve ser um grande desafio para grandes players do audiovisual que estão tentando dar seus primeiros passos no vertical.

“Vidas trocadas” teve 60 episódios gravados em seis dias, ou seja, uma média de 10 episódios por dia, chegando a 38 cenas concluídas em uma única diária. “Foi meu recorde. A equipe de Rio Preto compreendeu rapidamente a dinâmica ágil de um set vertical e entregou um resultado de altíssimo nível”, afirma Elnatan Dolce.

Enredo pensado para consumo mobile

“Vidas Trocadas” conta a história de duas meninas trocadas na maternidade. Uma nasce em família rica e a outra, em uma realidade de vulnerabilidade. A mãe biológica da criança pobre percebe a troca, mas mantém o segredo ao descobrir que sua filha tem uma rara doença cujo tratamento ela não poderia pagar. Anos depois, retorna para trabalhar como babá da filha biológica, sem revelar a verdade.

A narrativa emocional e o ritmo acelerado, que é o que tem conquistados os fãs do formato pelo mundo, foram desenvolvidos já orientados às especificidades das plataformas verticais.

O interior no radar do audiovisual vertical

A participação de Elnatan em projetos por todo o país tem contribuído para a interiorização do formato vertical. Além de Rio Preto, o diretor já atuou em produções em Brasília, Marília e Balneário Camboriú, apoiando equipes locais e desenvolvendo mão de obra especializada.

“O mercado vertical está em pleno crescimento, há demanda real e falta de profissionais capacitados. É um movimento natural apoiar produtoras regionais que queiram ingressar nesse universo mantendo o padrão de qualidade que o formato exige”, explica.

com informações e foto Agência Vetor.am