O Detran-SP promoveu na tarde do último sábado (23) uma megaoperação de fiscalização contra alcoolemia, em São José do Rio Preto, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar (PM) e Guarda Civil Municipal (GCM). Foram abordados 1.382 motoristas simultaneamente em três pontos do município, na área urbana e na rodovia.
A mobilização integra o leque de ações de participação do Detran-SP no circuito da 70a. edição da Festa do Peão de Barretos. Os pontos escolhidos fazem parte das principais rotas para a cidade onde a festa acontece.
Dentre os motoristas fiscalizados, 37 se recusaram a fazer o teste do bafômetro. Houve ainda o registro de um crime de trânsito, que acontece quando o motorista dirige embriagado. O motorista em questão se evadiu do local da fiscalização, motivando perseguição policial e prisão em flagrante. Além das penalidades administrativas impostas nesses casos, responderá a processo criminal.
“Escolhemos São José do Rio Preto por ser rota de quem vem de vários municípios de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso e segue para Barretos. Cada motorista embriagado que tiramos da rodovia é um potencial sinistro que estamos evitando; nosso intuito é o de salvar vidas”, salientou Amanda Couto, superintendente do Detran-SP em São José do Rio Preto.
A megaoperação mobilizou cerca de 50 agentes do Detran-SP, da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal de Rio Preto.
Penalidades
Importante ressaltar que tanto dirigir sob efeito de álcool – quando o teste do etilômetro aponta o índice de até 0,33 mg de álcool por litro de ar expelido – quanto recusar-se a soprar o bafômetro são consideradas infrações gravíssimas e rendem multa de R$ 2.934,70, além de processo de suspensão da carteira de habilitação. Na reincidência no período de 12 meses, a multa é aplicada em dobro e pode haver a cassação do direito de dirigir, que incorre na necessidade de reiniciar todo o processo de habilitação para voltar a obter a CNH – e somente após transcorrido o prazo de 24 meses depois da cassação.
Já os casos de embriaguez ao volante, quando os motoristas apresentam índice a partir de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido no teste do etilômetro, são considerados crimes de trânsito. Os motoristas flagrados nessa situação, além da multa e do processo de suspensão da CNH, são conduzidos ao distrito policial e poderão cumprir de seis meses a três anos de prisão, caso condenados no processo.
Com informações e foto Detran-SP