Foto: Victoria Nasck.

A cantora, compositora e poetisa Zeferina iniciou um financiamento coletivo para poder editar seu próximo livro de poesias intitulado de Rio Vermelho, a campanha termina dia 21 de abril. Link para o crowdfunding: https://abacashi.com/p/riovermelho.

Mais conhecida como cantora – Zeferina tem dois singles lançados pela ybmusic, “Mistério de Nanã” e “São Jorge Guerreiro”, com produção de Maurício Tagliari, e é uma das vozes do grupo Ilú Obá De Min e do grupo Obanajé.

Lançamento – E no dia 23 de abril, Dia de São Jorge, lança o remix de “São Jorge Guerreiro”, um feat com Tássia Reis com produção de Caio Zan.

Enquanto o remix de “São Jorge Guerreiro” não fica pronto, eles estão disponibilizando duas faixas:

Campanha antirracismo – Promover ações de combate ao racismo ainda se faz necessário em uma sociedade que vive fortemente as reflexões dos séculos de colonização, violências e inferiorização da população negra, a maior parcela da população, mas que ainda acessa pouca educação de qualidade, cultura e lazer. No campo literário, a invisibilidade e pouca representação negra é ainda mais forte, pois temos um mercado editorial excludente e pouco diverso, somado ao pouco estímulo à leitura e altos valores atribuídos aos livros.

“Rio Vermelho”: pretende promover o empoderamento da população negra, em especial das mulheres por meio da literatura, um estímulo ao conhecimento e a leitura de novos escritores na perspectiva de apresentação de narrativas que se aproximem mais da população negra.

Sinopse: Livro que conta através das poesias as fases da vida de Zeferina: menina, mulher, mãe solo, candomblecista, casada, divorciada e lésbica. A partir dessa trajetória particular, uma visão de mundo e de vivência de uma mulher preta moradora da periferia de São Paulo. Suas vivências experiências na arte da militância e política subjugadas em agressões sociais. O livro fala de afeto pessoal e afeto social a partir dessa posição. Resgate de saberes ancestrais que tratam sobre desejo, pertencimento e saber comunitário. Quando falamos de literatura de mulheres negras e LGBTQ+ precisamos construir argumentos que ampliem e agreguem tal comunidade. Este livro deságua em rio na transformação do feminino das mulheres que a compõem antes e depois.

 Tempo : O livro se passa em diversos tempos, no passado, a infância e a menina Zeferina, até sua transformação em mulher e suas experiências atuais. Espaço: Cidade de São Paulo e Bahia.

Da Reportagem Jornal do Trabalhador com informações assessoria cantora

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