As negociações do setor Químico e de Reciclagem ambas com data base em 1º de novembro são o foco da diretoria do Sindalquim (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação do Álcool, Químicas e Farmacêuticas) neste final se 2021.

Segundo João Pedro Alves Filho, presidente do sindicato, a pauta já foi enviada para o patronal e uma reunião já aconteceu, ele destaca que tem a convicção que a inflação deve ser superior a dois dígitos. “Estamos lutando e fazendo conversas, o presidente Sérginho (Sérgio Leite, presidente da Fequimfar – Federação dos Químicos do Estado de são Paulo) está diariamente conversando com o negociador para tentar da melhor maneira possível fazer de uma única vez”, salientou Alves Filho.

A pauta para o patronal oficialmente vai ser entregue na próxima semana.

Ele destaca que em algumas empresas dos dois setores existem as negociações individuais e que as tratativas com essas empresas devem ser feito mais para frente mais próximo da data base que é 1º de outubro.

Na negociação deste ano serão revistas não somente as cláusulas econômicas como também as sociais  – por sua vez as tratativas das cláusulas sociais estão mais avançadas, pois existe um grupo de trabalho no qual as duas federações: Fequimfar (Força Sindical) e Fequitim (CUT) estão participando efetivamente junto com a patronal onde está se encaminhando para o fechamento dos cláusulas por mais dois anos.

Porém as cláusulas econômicas a situação é mais complicada, pois segundo o sindicalista eles veem de uma inflação que não passava dos 5 ou 6% para uma inflação que deve ultrapassar os dois dígitos – “Por conta disso é complicado, por isso temos que lutar para recompor o poder de compra (do trabalhador), temos mais um mês ainda para medirmos a inflação’, finalizou o presidente do Sindalquim.

Por Sérgio SAMPAIO – Da Redação Jornal do Trabalhador

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