A Vigilância Ambiental de Rio Preto, órgão ligado à Secretaria Municipal de Saúde, promove nos meses de agosto e setembro a campanha de prevenção e combate à leishmaniose visceral canina. As ações englobam palestras, feira, mutirão e inquérito sorológico.

Veja cada uma das ações da campanha:  

  • Inquérito Sorológico

 De 1º a 12 de agosto, a equipe do Centro de Controle de Zoonoses em parceria com os alunos do curso de veterinária da Unirp, estará no bairro Santo Antônio para coleta de sangue de animais para investigação da leishmaniose, bem como para realizar ações de avaliação ambiental e educação.

  • Feira de Educação em Saúde Ambiental

Entre os dias 29 de agosto a 2 de setembro, a equipe da Vigilância Ambiental promoverá a Feira de Educação em Saúde Ambiental na escola municipal Arlindo dos Santos, localizada na área do Parque Industrial.

  • Mutirão da Limpeza e da Saúde

O Mutirão da Limpeza e da Saúde começou em julho e segue nos meses de agosto e setembro, nas áreas de abrangência do Parque Industrial, Jaguaré e Vetorazzo. O objetivo é retirar das residências materiais inservíveis, que possam favorecer o acúmulo de mosquitos transmissores de doenças e escorpiões.

  • Leishmaniose visceral canina e humana

A leishmaniose visceral é uma doença grave, transmitida aos humanos e cães, através da picada do mosquito palha, que infecta animais e humanos com o protozoário Leishmania sp.    Os principais sintomas nos cães são apatia, perda de apetite, emagrecimento, feridas na pele, crescimento anormal das unhas e perda de pelos. Em fase avançada, os animais apresentam aumento abdominal, diarreia, vômito e sangramento intestinal. Nos humanos, os principais sintomas são febre prolongada (mais de sete dias), emagrecimento, palidez, fraqueza, cansaço, aumento de baço e fígado, entre outros.  Para detectar a leishmaniose, é necessário realizar exame laboratorial.

As principais orientações para prevenção à doença são: manter o quintal limpo e roçado, fazer poda para diminuir o sombreamento, manter lixo domiciliar ensacado até que seja recolhido, não usar fezes de animais para adubar hortas e vasos. É importante ainda colocar telas e mosquiteiro de malha fina e manter a saúde e higiene do cão, utilizando também a coleira repelente.

Caso haja suspeita de leishmaniose canina, a recomendação é comunicar o Centro de Zoonoses.

Caso haja suspeita de leishmaniose humana, a recomendação é procurar atendimento médico para avaliação.

Da Reportagem Jornal do Trabalhador com informações SMCS

Deixe um comentário