A presença das mulheres na área de Tecnologia da Informação (TI) vem crescendo nos últimos anos. No mês que homenageia a luta e as realizações femininas para terem suas condições equiparadas às dos homens, a Shift – empresa brasileira de tecnologia da informação para medicina diagnóstica e preventiva, com sede em São José do Rio Preto – comemora poder contar com 101 mulheres, isto é, 39,92% do seu quadro total de colaboradores.

Esse dado está acima da média brasileira, onde elas correspondem a 32,6% dos profissionais empregados na área de tecnologia em 2020, segundo o relatório Diversidade no Setor TIC, realizado pela Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom). Nos cargos de liderança da Shift estão uma diretora, uma gerente e cinco supervisoras. Já o setor de desenvolvimento possui 18 funcionárias, distribuídas nos departamentos de arquitetura, desenvolvimento, customização e QA.

Segundo Cristina Bertolino, diretora de governança e DHO da Shift, quando a empresa acredita na força feminina no ambiente corporativo, a concepção de igualdade deixa de ser apenas parte de um discurso para ser internalizada e vista como estratégica para que a organização se torne melhor. “É isso que nos move”, ressalta.

No ano passado, a Shift realizou a primeira edição do Start She, programa que visa aumentar a participação das mulheres no segmento de tecnologia e prepará-las gratuitamente para oportunidades na área e processos seletivos de estágio, inclusive o da Shift. Todas as mulheres foram capacitadas e certificadas para os conhecimentos e habilidades requeridas para realização de testes de raciocínio lógico (IRLQ), além de workshops para o desenvolvimento de Soft Skills.

Todas essas ações renderam frutos positivos. Em 2022, a Shift foi considerada uma das Melhores Empresas para Jovens Profissionais do Brasil, segundo estudo Employers For Youth (EFY), da First Job, realizado pelo segundo ano consecutivo no Brasil e aplicado em outros 15 países da América Latina e Europa para jovens profissionais de até 35 anos. Nos rankings de participação, a Shitf concorreu com empresas para talentos femininos e conquistou o 5º lugar, em especial pelos investimentos realizados junto às mulheres visando proporcionar desenvolvimento profissional e formação de uma carreira sólida.

“Acreditamos que as mulheres têm competências complementares aos homens, como alta resiliência, multifunção, as habilidades de comunicação costumam se diferenciar, na frente da qualidade e do cuidado nas relações.  No universo de TI isso é ainda desafiador, pois a predominância e o interesse pelo raciocínio lógico ainda estão mais presentes no universo masculino. No entanto, aqui investimos em apresentar essas possibilidades às mulheres e gradualmente estamos colhendo bons frutos e descobrindo novos talentos”, salientou a diretora.

Da Reportagem Jornal do Trabalhador com informações DEHLICOM

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