O presidente do Sindalquim (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação do Álcool, Químicas e Farmacêuticas) João Pedro Alves Filho, fez um esclarecimento para os trabalhadores do setor Químico sobre um mal entendido que ficou no ar.

Segundo o presidente é bom ficar claro que o recolhimento de assinaturas dos trabalhadores químicos tem única e exclusivamente haver com a campanha salarial 2023/2024 da categoria que tem como data base o dia 1º de novembro.

“Aconteceu um fato muito estranho, trabalhadores e trabalhadoras acabaram questionando os diretores que estavam indo fazer esse trabalho (recolher assinaturas), trabalho esse que é feito desde a fundação do sindicato. Você aprovar a pauta de reivindicação, você pegar assinatura, para você saber para quem está negociando e com isso ter força na hora que for para a Mesa (de Negociação), apesar de ser uma Convenção (Coletiva). E os trabalhadores estavam dizendo que era para o Imposto Sindical, que iria mudar de 1% para 3%. Eu quero deixar um alerta para você trabalhadora, para você trabalhador, nós como Sindicato, nós como Federação, como Confederação não tem esse poder de implementar uma lei que vai descontar isso ou aquilo de você, quem faz a lei é a Câmara dos Deputados, é o Senado Federal e quem sanciona é o presidente”, salientou Alves Filho.

Ele destaca que os diretores irão voltar em algumas empresas a partir da próxima semana para concluir esse trabalho. E o que os trabalhadores estão aprovando a pauta de reivindicações que será entregue ao Sindicato Patronal no próximo dia 13 pelas duas federações de trabalhadores: Fequimfar (Força Sindical) e Fetquim (CUT).

Pauta – O pedido deste ano das negociações é a reposição de 100% do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) + 2% de ganho real, um piso de R$ 2.250,00 e a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) também com o INCP + 2%.

O Sindalquim tem cerca de 3 mil trabalhadores nesta negociação, outros mil trabalhadores químicos tem uma data base a parte em 01º de março, são os trabalhadores de Ibitinga.

Por Sérgio SAMPAIO – Da Redação Jornal do Trabalhador