Quando se trata do cuidado de saúde em casa, a escolha certa entre um enfermeiro ou cuidador é fundamental. Ambos desempenham papéis valiosos, mas suas habilidades variam e esse é o ponto principal para decidir o profissional que melhor atende a sua necessidade. “Cada profissional possui sua importância e função específica para cada situação, mas sempre com o mesmo propósito de promover saúde e qualidade de vida a quem precisa”, comenta o José Eduardo Loureiro, enfermeiro e franqueado da Padrão Enfermagem, rede responsável pelo agenciamento de profissionais da área da saúde.

Loureiro conta que a principal diferença está relacionado ao nível de formação e atividades que cada um pode exercer, enquanto o cuidador está ligado a atividades básicas, o enfermeiro atua de forma mais profunda. Mas, ambos  são o elo entre a pessoa que necessita de cuidados, a família e a equipe de saúde. “É preciso ter um olhar singular para cada paciente, estar atento e ser solidário. Além disso, ambos devem ajudar nos cuidados de higiene, estimular e ajudar na alimentação, além de realizar a administração de medicamentos prescrita por médicos “, esclarece o enfermeiro.

O cuidador pode acompanhar o paciente em exercícios físicos leves, em consultas médicas e na realização de exames, é responsável por prestar cuidados paliativos e básicos a pacientes de baixa complexidade. Tudo de acordo com a orientação de especialistas das áreas competentes, com a rotina previamente definida. É peça chave para garantir o convívio com a família e a saúde mental do paciente, visto que a sua companhia é essencial para que seu dia seja mais leve e feliz. Já a enfermagem, é solicitada quando há serviços que exigem um preparo maior obtido através de cursos, como técnicos em enfermagem ou ensino superior. Além da realização dos cuidados mais específicos ao paciente, é responsável pelo planejamento diário. Esse plano envolve uma série de medidas para acelerar o processo de cura e restabelecimento da saúde do paciente.

Para entender qual o profissional indicado para cada paciente, José Loureiro, listou três dicas:

– Avalie as necessidades do paciente: determine as necessidades considerando sua condição de saúde e nível de independência e cuidados médicos requeridos

– Consulte um profissional de saúde: entenda quais tipos de cuidados serão necessários

– Comunicação e empatia: solicite um profissional com habilidades de comunicação e empatia para criar um ambiente confortável.

A escolha entre um enfermeiro e cuidador depende das circunstâncias individuais de cada paciente. “Ambos são fundamentais na promoção do bem-estar e melhoria da qualidade de vida, e a decisão deve ser baseada nas necessidades primordiais”, finaliza.

Da Reportagem Jornal do Trabalhador

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