A Convenção Coletiva do setor Químico foi assinada na última segunda-feira (13) por representantes da Fequimfar (Federação dos Químicos do Estado de São Paulo) e seus sindicatos filiados e o Grupo CEAG-10 da FIESP.

Segundo João Pedro Alves Filho, presidente do Sindalquim (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação do Álcool, Químicos e Farmacêuticos), neste ano o foco foi conquistar aumento real no reajuste dos salários e benefícios e isso foi alcançado com a reposição integral do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) que foi de 4,14% mais a soma de 1% de ganho real que totalizou 5,18%. Lembrando que a data base dos químicos é 01º de novembro.

Com o percentual conquistado os novos pisos de entrada em empresas com até 49 funcionários passa a ser de R$ 2.079,79 e por sua vez a PLR (Participação em Lucros e Resultado) de R$ 2.209,33 – já as empresas com mais de 49 funcionários o novo piso foi para R$ R$ 2.133,39 e a PLR R$ 1.343,70.

“Foi uma negociação onde nós vínhamos falando que desde a primeira negociação do Farmacêutico que tem como data base 01º de abril, nós conseguimos aumento real, no Etanol também nos conseguimos aumento real e para o setor Químico não seria diferente o setor Químico e da Reciclagem fomos lá com o apoio de todos os trabalhadores e trabalharas conseguimos conquistar um pouco mais de 1%”, salientou Alves Filho.

Boletim – Um boletim informativo contendo detalhes da Convenção vai ser entregue na base para os trabalhadores a partir da próxima semana.

Por Sérgio SAMPAIO – Da Redação Jornal do Trabalhador