A primeira rodada de negociação da campanha salarial dos frentistas aconteceu na última terça-feira (20) na cidade de São Paulo.

Segundo Antônio Marcos dos Santos, presidente do Sindicato dos Frentistas de Rio Preto e região, essa conversa inicial foi positiva, já que pela primeira vez o setor patronal aceitou analisar o pedido de algumas mudanças de redação da Convenção anterior que beneficiará os trabalhadores.

Outro ponto foi o pedido feito pelos 18 sindicatos de Frentistas e a Federação da categoria em relação as homologações. “A gente pediu para que a homologação fosse obrigatória no sindicato. Nós sabemos de diversas malvadezes que estão sendo feitas por ai. Trabalhador recebendo menos do que está na rescisão contratual”, salientou Santos.

O patronal ficou de analisar e uma nova reunião vai acontecer na próxima semana onde eles pretendem finalizar as negociações destes itens.

Por sua vez as questões econômicas devem ficar para o começo do mês de março quando todos tiverem em mãos a inflação acumulada do período. Lembrando que a data base dos frentistas é o dia 01º de março.

Gestantes – Nesta rodada de negociação foi debatido a inclusão de uma nova cláusula na qual o fornecimento da Cesta Básica fique garantido para as mulheres da categoria que se afastarem em decorrência da licença maternidade ou durante a gestação.

Atualmente existe uma cláusula quando o trabalhador é afastado por acidente de trabalho ou doença o mesmo tem direito a receber a Cesta Básica por um período de 6 meses. “Aqui em Rio Preto teve um posto de gasolina, onde uma gestante se afastou, ele (patrão) não deu a Cesta (Básica) para a gestante e disse que gravidez não é doença. Realmente não é doença, mas nessa hora que a mulher precisa de um apoio de um Cesta Básica a empresa não deu”, lamentou o presidente do sindicato.

Ele finaliza lembrando aos trabalhadores que não é o dono do posto de concede os benefícios, mas sim a luta dos sindicatos e da Federação que todos os anos tem que negociar e garantir as conquistas na nova Convenção Coletiva.

 

Por Sérgio SAMPAIO – Da Redação Jornal do Trabalhador